É no recinto da praça
Que nos vamos divertir
A entrada é de graça
Tu, também lá podes ir!
Há tanto cão estragado
Que eu não posso entender
Embora esteja afastado
Eles, continuam a morder
Seria uma grande maravilha
Se disso fossem capaz
Que os membros da quadrilha
Me deixassem viver em paz
Para não haver complicação
Correndo tudo a seu gosto
Pago as toalhas de mão
Ou será que são de rosto?
Ouve meu amigo afinal
Um conselho muito meu
Não vais ao meu funeral
Que eu também não vou ao teu
Esta conversa comprova
Neste local e agora
Quem tem mulher nova
Não deve dormir fora
Afinal que mulher és tu?
Eu que te julgava asseada
Andas sempre a limpar o Cu!
Certamente estás cagada
Isto não é de admirar
O que o meu ouvido escuta
Em quem foram votar?
Esses filhos da p....!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Dia dos Namorados
É dia dos namorados
De alegrias e paixões!
Ou corações despedaçados
De tristezas e ilusões?
De alegrias e paixões!
Ou corações despedaçados
De tristezas e ilusões?
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Quadras Soltas
Não nego uma gorjeta
Nem nunca forreta fui
Aqui vai a moeda preta
A que eu devia ao Rui
D.Manuela e Maria da Luz
Quando eu olho para elas
Fico a pensar como Jesus
Conseguiu coisa tão belas
O que mais me consola
E me dá gozo total
É que não tens gaiola
Para prender este pardal
Nem nunca forreta fui
Aqui vai a moeda preta
A que eu devia ao Rui
D.Manuela e Maria da Luz
Quando eu olho para elas
Fico a pensar como Jesus
Conseguiu coisa tão belas
O que mais me consola
E me dá gozo total
É que não tens gaiola
Para prender este pardal
terça-feira, 1 de setembro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Quadras Soltas
Esta vida não é minha
Pois ela a Deus pertence
Porque a fúria que eu tinha
É, Jesus que a vence
Dia do pai masculino
Dia da mãe feminina
Um é o pai do menino
A outra a mãe da menina
Vejo a luz do dia
E a noite tão escura
Vejo o rosto que sorria
De uma pobre criatura
Pobre que passa a tremer
A tremer passa o pobre
Como poderá ele viver
Sem a ajuda do Nobre?
Passo a vida a pensar
A pensar passo a vida
Não vale a pena chorar
Porque ela será vencida
Quem me dera ser pintassilgo
A cantar dentro do silvado
Ou um porco no pocilgo
Nessa vida de cevado
Eu não gosto de pedir
Mas a pedir até venho
Já que a falta se faz sentir
E este objecto não tenho
Passo a vida a sofrer
A sofrer passo a vida
Sei que irei morrer
Sem a batalha vencida.
Pois ela a Deus pertence
Porque a fúria que eu tinha
É, Jesus que a vence
Dia do pai masculino
Dia da mãe feminina
Um é o pai do menino
A outra a mãe da menina
Vejo a luz do dia
E a noite tão escura
Vejo o rosto que sorria
De uma pobre criatura
Pobre que passa a tremer
A tremer passa o pobre
Como poderá ele viver
Sem a ajuda do Nobre?
Passo a vida a pensar
A pensar passo a vida
Não vale a pena chorar
Porque ela será vencida
Quem me dera ser pintassilgo
A cantar dentro do silvado
Ou um porco no pocilgo
Nessa vida de cevado
Eu não gosto de pedir
Mas a pedir até venho
Já que a falta se faz sentir
E este objecto não tenho
Passo a vida a sofrer
A sofrer passo a vida
Sei que irei morrer
Sem a batalha vencida.
sábado, 8 de agosto de 2009
Quadras Soltas
Semana passa, outra vem
E mais uma irá passar
Decerto é que ninguém
O tempo vai agarrar
Neste Mundo de rancor
E de tanta vingança
Com a falta de Amor
Vamos perdendo a Esperança
O homem quando se deita
Com a vontade de se levantar
Mas como a Morte espreita
Já não o deixa acordar
A Morte vem impiedosa
Tem por nós piedade
Não sejas rancorosa
Deixa viver a mocidade
O viver é uma ilusão
Há muita gente iludida
Se não houvesse traição
Era bom viver a Vida
Triste é noite escura
E dolorosa é a morte
Mas a maior amargura
Viver no mundo sem sorte
O que me causa sofrimento
E muito me desconsola
Ver crianças ao frio e vento
Descalças pedindo esmolas
Nosso Senhor Jesus Cristo
E as tuas cinco chagas
Aquelas que tenho visto
Só tu é que as lavas
Vida é passageira nuvem
Que ninguém pode conter
Cada um de nós tem
Hora certa para morrer
Vida é pura ilusão
Nuvem que se esvai
Folhas perdidas no chão
Lágrimas que do rosto cai
E mais uma irá passar
Decerto é que ninguém
O tempo vai agarrar
Neste Mundo de rancor
E de tanta vingança
Com a falta de Amor
Vamos perdendo a Esperança
O homem quando se deita
Com a vontade de se levantar
Mas como a Morte espreita
Já não o deixa acordar
A Morte vem impiedosa
Tem por nós piedade
Não sejas rancorosa
Deixa viver a mocidade
O viver é uma ilusão
Há muita gente iludida
Se não houvesse traição
Era bom viver a Vida
Triste é noite escura
E dolorosa é a morte
Mas a maior amargura
Viver no mundo sem sorte
O que me causa sofrimento
E muito me desconsola
Ver crianças ao frio e vento
Descalças pedindo esmolas
Nosso Senhor Jesus Cristo
E as tuas cinco chagas
Aquelas que tenho visto
Só tu é que as lavas
Vida é passageira nuvem
Que ninguém pode conter
Cada um de nós tem
Hora certa para morrer
Vida é pura ilusão
Nuvem que se esvai
Folhas perdidas no chão
Lágrimas que do rosto cai
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Sorriso irónico
Quem tem o descaramento
De andar sempre a rir
Tem dentro do pensamento
Algo que quer encobrir
De andar sempre a rir
Tem dentro do pensamento
Algo que quer encobrir
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Disparates
Diz-me cá sem vaidade
Quantas estrelas há no céu
E também se é verdade
Haver noivas sem véu.
Se tu queres saber então
As noivas que o Mundo tem
As casadas já não são
E as solteiras mais de cem
Se tu és um contador
E andas sempre a contar
Diz-me cá por favor
Quantos peixes há no Mar?
Contar os peixes no Mar
Eu não posso ir ao fundo
Nem tão pouco juntar
Todos que há no Mundo
As estrelas estão no céu
As arvores estão na terra
Há noites da cor de breu
E o Sol a luz fizera
Eu gostava de saber
Quantas arvores há verdinhas
E já prontas a comer
Quantos bagos dão as vinhas
No Mundo há muitas estradas
E rios a correr para o mar
Há animais em manadas
E muitas aves a voar
Quantos são os rios
Que correm cá na terra
Se sabes diz quantos pios
Canta a coruja na serra
Gostava de ver a dormir
De trabalhar a descansar
Também de chorar a rir
E estar parado a andar
Com as pernas a voar
De costas subir a serra
Ir a pé pelo Mar
Destruir barcos de guerra
Quantas estrelas há no céu
E também se é verdade
Haver noivas sem véu.
Se tu queres saber então
As noivas que o Mundo tem
As casadas já não são
E as solteiras mais de cem
Se tu és um contador
E andas sempre a contar
Diz-me cá por favor
Quantos peixes há no Mar?
Contar os peixes no Mar
Eu não posso ir ao fundo
Nem tão pouco juntar
Todos que há no Mundo
As estrelas estão no céu
As arvores estão na terra
Há noites da cor de breu
E o Sol a luz fizera
Eu gostava de saber
Quantas arvores há verdinhas
E já prontas a comer
Quantos bagos dão as vinhas
No Mundo há muitas estradas
E rios a correr para o mar
Há animais em manadas
E muitas aves a voar
Quantos são os rios
Que correm cá na terra
Se sabes diz quantos pios
Canta a coruja na serra
Gostava de ver a dormir
De trabalhar a descansar
Também de chorar a rir
E estar parado a andar
Com as pernas a voar
De costas subir a serra
Ir a pé pelo Mar
Destruir barcos de guerra
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Quadras Soltas
Foi 25 de Abril em Portugal
Dia da Revolução Nacional
Do poder entregue ao Povo
Feito por valentes Capitães
Alegria de pais e mães
Sorrindo neste país novo
Gosto do dia claridade
E da noite escuridão
Adoro a sinceridade
Que alegra o meu coração
Vejo de noite o luar
E a claridade do dia
Vejo o pobre a cantar
Em contagiante alegria!
A parreira dá a uva
A uva não dá parreira
Também a mulher viuva
Nunca mais será solteira
Gosto do dia claridade
Adoro na noite escuridão
Gosto muito da sinceridade
Que trazes no coração
Se não sabes porquê
Que tens que viver na Ilha?
Porque tens um olho que vê
E uma mão que pilha!
Mais me valia morrer
Que viver nesta tristeza
Ter vontade de comer
E, não Ter nada na mesa
O que meu pai dizia era real
Confirmava-o a minha mãe
Que ninguém faça o mal
À espera de receber o bem
Quem nunca entrou na escola
Para aprender a ler
Não desenvolveu a tola?
Ficará assim até morrer
Dia da Revolução Nacional
Do poder entregue ao Povo
Feito por valentes Capitães
Alegria de pais e mães
Sorrindo neste país novo
Gosto do dia claridade
E da noite escuridão
Adoro a sinceridade
Que alegra o meu coração
Vejo de noite o luar
E a claridade do dia
Vejo o pobre a cantar
Em contagiante alegria!
A parreira dá a uva
A uva não dá parreira
Também a mulher viuva
Nunca mais será solteira
Gosto do dia claridade
Adoro na noite escuridão
Gosto muito da sinceridade
Que trazes no coração
Se não sabes porquê
Que tens que viver na Ilha?
Porque tens um olho que vê
E uma mão que pilha!
Mais me valia morrer
Que viver nesta tristeza
Ter vontade de comer
E, não Ter nada na mesa
O que meu pai dizia era real
Confirmava-o a minha mãe
Que ninguém faça o mal
À espera de receber o bem
Quem nunca entrou na escola
Para aprender a ler
Não desenvolveu a tola?
Ficará assim até morrer
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Quadras Soltas
Com martelada patética
Sem guerra e sem coice
Dizem que a União Soviética
Perdeu o martelo e a foice
Para serem bons artistas
É preciso muito tacto
Por isso os comunistas
Estão a sair do buraco
Aonde estão as amplas liberdades?
De um regime dito tão correcto
Será que tudo eram verdades
Ou as mentiras chegavam ao tecto?
Percorri longa estrada
Antes de ser reformado
Agora não faço nada
Quero estar descansado
Fazer quadras que alegria
Feitas por este pateta
Mas, com esta porcaria
Como poderei ser poeta?
Porque ando sempre a pensar
Já não oiço cantar o cuco
Qualquer dia se calhar
Até vou ficar maluco?
Só me sinto satisfeito
Quando faço simples quadras
Que ficam sempre sem jeito
Quando ao meu lado tu ladras
Quando faço poesia
Fico alegre e contente
Porque a minha filosofia
É chatear muita gente
Quando faço poesia
Não para ganhar dinheiro
Pois a maior alegria
É atiçar o rafeiro
Eu, qualquer dia até morro
Isso de certeza não irá falhar
Deixo cá muito cachorro
Uns a ganir, outros a ladrar
Sem guerra e sem coice
Dizem que a União Soviética
Perdeu o martelo e a foice
Para serem bons artistas
É preciso muito tacto
Por isso os comunistas
Estão a sair do buraco
Aonde estão as amplas liberdades?
De um regime dito tão correcto
Será que tudo eram verdades
Ou as mentiras chegavam ao tecto?
Percorri longa estrada
Antes de ser reformado
Agora não faço nada
Quero estar descansado
Fazer quadras que alegria
Feitas por este pateta
Mas, com esta porcaria
Como poderei ser poeta?
Porque ando sempre a pensar
Já não oiço cantar o cuco
Qualquer dia se calhar
Até vou ficar maluco?
Só me sinto satisfeito
Quando faço simples quadras
Que ficam sempre sem jeito
Quando ao meu lado tu ladras
Quando faço poesia
Fico alegre e contente
Porque a minha filosofia
É chatear muita gente
Quando faço poesia
Não para ganhar dinheiro
Pois a maior alegria
É atiçar o rafeiro
Eu, qualquer dia até morro
Isso de certeza não irá falhar
Deixo cá muito cachorro
Uns a ganir, outros a ladrar
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O flagelado Largo D.Pedro I
Porque pareces com medo
Vais abrir um buraco
Lá no Largo D. Pedro
E, guardas a terra no saco?
Eu apenas quero alertar
Já que tanto assim obrigas
Para uma guerra nuclear
A Glória, já tem ogivas?
Mas o Marco que é devoto
Leal e bom amigo
Diz que vem o terramoto
E a rampa serve de abrigo!
Quem assim tanto esgravata
Algo irá descobrir…
Nesta arquitectura abstracta
Que nos dá vontade de rir!
Este inventor é astuto
E tem um grande caco
Para levantar o Pau – Luto
Já não é preciso o Macaco…
É uma velha história
Não vi outra como esta
Certamente a nossa Glória
Irá ter uma grande Festa?
Cuidado com as confusões
Mas isto tudo espanta
Ter uma rampa de foguetões?
Mesmo defronte da Santa!
Ó Virgem mãe das alturas
Não nos dês esse castigo
Tira do largo as Viaturas
Porque elas correm perigo
Mas tu que não és parvo
Só apareces muito depois!
Quando chegares ao largo
Arruma os Carros de Bois?
Já que chegou o Maioral
Para apartar o gado?
Vou pôr um ponto final
No triste conto acabado!
MAS ATENÇÃO
AFINAL E PARA CUMULO
EU DESCOBRI O SEGREDO!
QUE AQUILO É TUMULO
DO NOSSO REI D.PEDRO !
SE A MEMÓRIA NÃO FALHAR
É MESMO NO SÍTIO DO MASTRO!
AGORA SÓ PRECISAMOS ARRANJAR
LUGAR PARA A : INÊS DE CASTRO!
Vais abrir um buraco
Lá no Largo D. Pedro
E, guardas a terra no saco?
Eu apenas quero alertar
Já que tanto assim obrigas
Para uma guerra nuclear
A Glória, já tem ogivas?
Mas o Marco que é devoto
Leal e bom amigo
Diz que vem o terramoto
E a rampa serve de abrigo!
Quem assim tanto esgravata
Algo irá descobrir…
Nesta arquitectura abstracta
Que nos dá vontade de rir!
Este inventor é astuto
E tem um grande caco
Para levantar o Pau – Luto
Já não é preciso o Macaco…
É uma velha história
Não vi outra como esta
Certamente a nossa Glória
Irá ter uma grande Festa?
Cuidado com as confusões
Mas isto tudo espanta
Ter uma rampa de foguetões?
Mesmo defronte da Santa!
Ó Virgem mãe das alturas
Não nos dês esse castigo
Tira do largo as Viaturas
Porque elas correm perigo
Mas tu que não és parvo
Só apareces muito depois!
Quando chegares ao largo
Arruma os Carros de Bois?
Já que chegou o Maioral
Para apartar o gado?
Vou pôr um ponto final
No triste conto acabado!
MAS ATENÇÃO
AFINAL E PARA CUMULO
EU DESCOBRI O SEGREDO!
QUE AQUILO É TUMULO
DO NOSSO REI D.PEDRO !
SE A MEMÓRIA NÃO FALHAR
É MESMO NO SÍTIO DO MASTRO!
AGORA SÓ PRECISAMOS ARRANJAR
LUGAR PARA A : INÊS DE CASTRO!
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O flagelado Largo D.Pedro I
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Corridas das Estrelas? Fenómeno Men - Tereológico?
O dia 12 de Agosto, foi um colosso
Deixou o Universo em alvoroço
Com gente de cabeça ao léu
Todos olhando para o Céu
Espreitando as estrelas Cadentes
Que não estiveram presentes
Velhos e Novas, Novos e Velhas
Para verem a passagem das estrelas
De olhos postos no firmamento
Não falhando um só momento
Para as poderem localizar
Parecia o Concurso “Cabeças no Ar”
Noite sem dormir, que maçada
Ninguém conseguiu ver nada
A Meteorologia fez manha
Aos que subiram a Montanha
Num percurso penoso e duro
O melhor local era o escuro
Para uma operação bem sucedida
Usufruir de uma festa apetecida
Em todo o Mundo correu gente
Mas só viram a estrela Cadente
Foram muitos Milhões à procura
Foi uma autêntica loucura
Por isso toma conta bom Português
Não vais cair outra vez
Muito cuidado com o arrebitar do nariz
Disto quem sabe é Deus, mas não o diz
São fenómenos de eterna natureza
Esta é a inconfundível certeza
Muita atenção e respeito e preciso
Com coisas sérias temos que ter juízo
Repara que és muito pequenino
Comparado com a grandeza do Divino!
Depois de tudo acabado, sorri
Ficou a desolação, sem planos
Aquele fenómeno, eu até vi
E, são passados, sessenta anos.
1933 Outubro, segunda-feira
Glória, 13 de Agosto de 1993
Deixou o Universo em alvoroço
Com gente de cabeça ao léu
Todos olhando para o Céu
Espreitando as estrelas Cadentes
Que não estiveram presentes
Velhos e Novas, Novos e Velhas
Para verem a passagem das estrelas
De olhos postos no firmamento
Não falhando um só momento
Para as poderem localizar
Parecia o Concurso “Cabeças no Ar”
Noite sem dormir, que maçada
Ninguém conseguiu ver nada
A Meteorologia fez manha
Aos que subiram a Montanha
Num percurso penoso e duro
O melhor local era o escuro
Para uma operação bem sucedida
Usufruir de uma festa apetecida
Em todo o Mundo correu gente
Mas só viram a estrela Cadente
Foram muitos Milhões à procura
Foi uma autêntica loucura
Por isso toma conta bom Português
Não vais cair outra vez
Muito cuidado com o arrebitar do nariz
Disto quem sabe é Deus, mas não o diz
São fenómenos de eterna natureza
Esta é a inconfundível certeza
Muita atenção e respeito e preciso
Com coisas sérias temos que ter juízo
Repara que és muito pequenino
Comparado com a grandeza do Divino!
Depois de tudo acabado, sorri
Ficou a desolação, sem planos
Aquele fenómeno, eu até vi
E, são passados, sessenta anos.
1933 Outubro, segunda-feira
Glória, 13 de Agosto de 1993
terça-feira, 30 de junho de 2009
Ano Novo
O Primeiro trouxe nevoeiro
Chegou muito envergonhado
Por não devolver o dinheiro
Roubado o ano passado
No primeiro dia de entrada
Perdi logo todos os gostos
Porque fiquei sem nada
O dinheiro foi para os Impostos
Há quem trabalhe no duro
Alguns neste país
Duvidamos no futuro
Do Ano Novo e feliz?
Enxada peça de ferro
Manobrada com os braços
A ela eu tanto quero
Que acompanhe meus passos!
Chegou muito envergonhado
Por não devolver o dinheiro
Roubado o ano passado
No primeiro dia de entrada
Perdi logo todos os gostos
Porque fiquei sem nada
O dinheiro foi para os Impostos
Há quem trabalhe no duro
Alguns neste país
Duvidamos no futuro
Do Ano Novo e feliz?
Enxada peça de ferro
Manobrada com os braços
A ela eu tanto quero
Que acompanhe meus passos!
domingo, 28 de junho de 2009
Ironia
Mas que grande maçada
Isto continua tudo torto
Para que serve a estrada
Ao homem no fim de morto?
.
Dizem que morreu o fascismo
E nasceu a Liberdade?
Mas agora só vejo cinismo
Mais velhacos e maldade!
Isto continua tudo torto
Para que serve a estrada
Ao homem no fim de morto?
.
Dizem que morreu o fascismo
E nasceu a Liberdade?
Mas agora só vejo cinismo
Mais velhacos e maldade!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Liverpool
S.Bento da Porta Aberta
Cuidado com a capoeira
Que os Ingleses pela certa
Te passam uma rasteira
O Benfica deu tristezas
Há muita gente a chorar
Dará alegria de certeza
Quando voltar a ganhar
Cuidado com a capoeira
Que os Ingleses pela certa
Te passam uma rasteira
O Benfica deu tristezas
Há muita gente a chorar
Dará alegria de certeza
Quando voltar a ganhar
terça-feira, 23 de junho de 2009
Glorianos
O Mar nos viu nascer
A Charneca nos criou
O Tejo viu-nos crescer
E o Sorraia nos amou
A Senhora têm mão fria
Mas seu coração quente
Com essa grande alegria
Até contagiou a gente
Todos nós temos uma cruz
Repara bem no que digo
Já o nosso Bom Jesus
Sofreu esse grande castigo
Passa um Ano, outro passa
Os Anos passam no fundo
Só que não passa a desgraça
Que abunda neste Mundo
Vem cá meu Amor
Chega aqui minha lindura
Quero ver se és a flor
Que eu ando à procura
Eu não sou nenhum Vata
Vata era o meu Avô
Porque no meio de tanta sucata
Eu, já não sei o que sou
Vamos começar novo Ano
Mas pensando cá para mim
Que haverá muito fulano
Que não chegará ao fim
Já fiz o favor amiguinho
Meu companheiro “camarada”
Tenha cuidado no caminho
Não vá perder-se na estrada
Dentro de momentos vou partir
Irei para parte incerta
Só que posso garantir
Não vou para Ilha Deserta
Mais um Ano passou
Agora estamos mais velhos
Já dizia o meu Avô
Que nos dava bons conselhos
A Charneca nos criou
O Tejo viu-nos crescer
E o Sorraia nos amou
A Senhora têm mão fria
Mas seu coração quente
Com essa grande alegria
Até contagiou a gente
Todos nós temos uma cruz
Repara bem no que digo
Já o nosso Bom Jesus
Sofreu esse grande castigo
Passa um Ano, outro passa
Os Anos passam no fundo
Só que não passa a desgraça
Que abunda neste Mundo
Vem cá meu Amor
Chega aqui minha lindura
Quero ver se és a flor
Que eu ando à procura
Eu não sou nenhum Vata
Vata era o meu Avô
Porque no meio de tanta sucata
Eu, já não sei o que sou
Vamos começar novo Ano
Mas pensando cá para mim
Que haverá muito fulano
Que não chegará ao fim
Já fiz o favor amiguinho
Meu companheiro “camarada”
Tenha cuidado no caminho
Não vá perder-se na estrada
Dentro de momentos vou partir
Irei para parte incerta
Só que posso garantir
Não vou para Ilha Deserta
Mais um Ano passou
Agora estamos mais velhos
Já dizia o meu Avô
Que nos dava bons conselhos
domingo, 21 de junho de 2009
Um pouco de mim, para ti Ribatejo
CAMPINO
Come uma boa caldeirada
Monta o Cercal, pega no pampilho
Vai para mais uma largada
Esquecendo, mulher e filho
ISTO SOMOS NÓS
Ribatejo de porte fino
O teu Povo trabalhando
Da destreza do Campino
À genica do Fandango
CAMPONEZA
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços, um arado
Na campina Ribatejana
A tua fama dá brado…
QUOTIDIANO
Neste lindo e querido Ribatejo
Tens gente de coragem e valor
Que, nas margens do Rio Tejo
Cultivas pão para os filhos com Amor
VERDADES
Gente humilde e com garra
Nela tens o melhor tesouro
Cantas o fado, dedilhas a guitarra
E pegas de “caras” o touro
PREDICADOS
Saúda sempre quem passa
Com generosidade e nobreza
São timbres desta raça
Ribatejana e Portuguesa
Glória, 15 de Agosto de 1990
Come uma boa caldeirada
Monta o Cercal, pega no pampilho
Vai para mais uma largada
Esquecendo, mulher e filho
ISTO SOMOS NÓS
Ribatejo de porte fino
O teu Povo trabalhando
Da destreza do Campino
À genica do Fandango
CAMPONEZA
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços, um arado
Na campina Ribatejana
A tua fama dá brado…
QUOTIDIANO
Neste lindo e querido Ribatejo
Tens gente de coragem e valor
Que, nas margens do Rio Tejo
Cultivas pão para os filhos com Amor
VERDADES
Gente humilde e com garra
Nela tens o melhor tesouro
Cantas o fado, dedilhas a guitarra
E pegas de “caras” o touro
PREDICADOS
Saúda sempre quem passa
Com generosidade e nobreza
São timbres desta raça
Ribatejana e Portuguesa
Glória, 15 de Agosto de 1990
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Um pouco de mim
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Quadras Soltas
Quem espera sempre alcança
Diz o povo com razão
Mas eu perdi a esperança
Por ver tanta frustração
O Pai Natal já lá vai
O Ano velho já abalou
Aquele não sabe do pai
E este perdeu o Avô
Ano Velho já acabou
E com ele as ilusões
Ano Novo começou
Alegrem-se os corações
Há sempre um mês que passa
Logo passa outro mês
Cada vez há mais desgraça
Há mais desgraça outra vez
Quero apenas alertar
Nisto que vou dizer
Que deve bem mastigar
Aquilo que vai comer
Embora não tenha medo
Nem tão pouco ilusões
No Mundo não há sossego
Enquanto houver ambições
Diz o povo com razão
Mas eu perdi a esperança
Por ver tanta frustração
O Pai Natal já lá vai
O Ano velho já abalou
Aquele não sabe do pai
E este perdeu o Avô
Ano Velho já acabou
E com ele as ilusões
Ano Novo começou
Alegrem-se os corações
Há sempre um mês que passa
Logo passa outro mês
Cada vez há mais desgraça
Há mais desgraça outra vez
Quero apenas alertar
Nisto que vou dizer
Que deve bem mastigar
Aquilo que vai comer
Embora não tenha medo
Nem tão pouco ilusões
No Mundo não há sossego
Enquanto houver ambições
terça-feira, 16 de junho de 2009
Poeta?
Para conseguir ser poeta
Veia é preciso Ter
Não o é qualquer pateta
Que julga poder ser
Ser poeta é ser alguém
Mas não tenhas ilusões
Por isso é que ninguém
Consegue imitar o Camões
Foi um homem de valor
Que nasceu à luz do dia
Foi bom poeta e escritor
Imortal é a sua poesia
Há um muito pobrezinho
Que é bom recordar
Com afecto e carinho
Aleixo te quero amar
Houve ainda um outro
Bem afinado de sentidos
Que embora fosse maroto
Não estragou os tecidos
Na poesia é conforme
Naquilo que a gente tem
Enquanto uns passam fome
Outros vivem muito bem
Uns poetas cantam na rua
Para ganhar alguns tostões
Outros vivem na amargura
Por não irem aos salões
Querem saber se sou poeta
Fazem sempre esta pergunta
Sou apenas um pateta
Como esta gente junta
Veia é preciso Ter
Não o é qualquer pateta
Que julga poder ser
Ser poeta é ser alguém
Mas não tenhas ilusões
Por isso é que ninguém
Consegue imitar o Camões
Foi um homem de valor
Que nasceu à luz do dia
Foi bom poeta e escritor
Imortal é a sua poesia
Há um muito pobrezinho
Que é bom recordar
Com afecto e carinho
Aleixo te quero amar
Houve ainda um outro
Bem afinado de sentidos
Que embora fosse maroto
Não estragou os tecidos
Na poesia é conforme
Naquilo que a gente tem
Enquanto uns passam fome
Outros vivem muito bem
Uns poetas cantam na rua
Para ganhar alguns tostões
Outros vivem na amargura
Por não irem aos salões
Querem saber se sou poeta
Fazem sempre esta pergunta
Sou apenas um pateta
Como esta gente junta
domingo, 14 de junho de 2009
Bicharada
Salta a lebre na charneca
Chia o rato no valado
O pargo não é faneca
O pastor vigia o gado
A aranha está nos buraquinhos
A girafa não pode subir
Os peixes estão fresquinhos
Mas eu não sei mentir
Canta o rouxinol no silvado
O porco dorme a sesta
E o leite vai no azado
Muito ao gosto da boneca
Anda o canguru a saltar
O leão ruge na floresta
A corça quer mamar
E o suíno dorme a sesta
Geme a toupeira no buraco
O rafeiro guarda ovelhas
Trepa na arvore o macaco
E o elefante sacode as orelhas
A águia anda a caçar
O búfalo coça na testa
A noite dá o luar
E o camelo vai à festa
O trigo louro vai nos sacos
A chuva cai nas telhas
Loiça partida é cacos
O vinho corre para as celhas
O salto vem da pantera
O chimpanzé está fardado
O grilo vem na Primavera
E aparece o trigo e o leopardo
Berra a cabra pelo filho
O cavalo levanta as crinas
O bode usa barbilho
E o boi abre as narinas
O lobo anda na serra
O caracol no jardim
E se o bisonte quisera?
A pomba ao pé de mim !
Foge o gato do cão
O chibo arma sarilho
Briga a cobra com o sardão
O comboio corre no trilho
O ouriço chama a gazela
E o pato junta-se ao peru
O frango coze na panela
Mas o corvo come-o cru
O coelho foge do furão
As borboletas tem asas finas
O calor vem no Verão
Para bronzear as meninas
O cavalo usa cela
A cigarra salta a teia
A formiga come morcela
E o morcego falta à ceia
O burro morde na burra
Nascem as águas nas fontes
O toiro na vaca turra
Os rio nascem nos montes
A lagarta está na horta
O borrego no lameiro
O bicho de madeira corta
O chaparro e o pinheiro
A zebra até zurra
Cai a neve nos montes
O atrevido leva surra
Na água banham-se rinocerontes
O javali é esperto
O urso é valentão
Se o golfinho anda perto
A foca já come à mão
O macaco anda aos saltinhos
As abelhas voam a zunir
O camaleão vai aos raminhos
E o cão ladra a ganir
Aparece a égua e a cadela
Crocodilo, hipopótamo e veado
A mulher espreita na janela
E o homem a fugir é obrigado
Chia o rato no valado
O pargo não é faneca
O pastor vigia o gado
A aranha está nos buraquinhos
A girafa não pode subir
Os peixes estão fresquinhos
Mas eu não sei mentir
Canta o rouxinol no silvado
O porco dorme a sesta
E o leite vai no azado
Muito ao gosto da boneca
Anda o canguru a saltar
O leão ruge na floresta
A corça quer mamar
E o suíno dorme a sesta
Geme a toupeira no buraco
O rafeiro guarda ovelhas
Trepa na arvore o macaco
E o elefante sacode as orelhas
A águia anda a caçar
O búfalo coça na testa
A noite dá o luar
E o camelo vai à festa
O trigo louro vai nos sacos
A chuva cai nas telhas
Loiça partida é cacos
O vinho corre para as celhas
O salto vem da pantera
O chimpanzé está fardado
O grilo vem na Primavera
E aparece o trigo e o leopardo
Berra a cabra pelo filho
O cavalo levanta as crinas
O bode usa barbilho
E o boi abre as narinas
O lobo anda na serra
O caracol no jardim
E se o bisonte quisera?
A pomba ao pé de mim !
Foge o gato do cão
O chibo arma sarilho
Briga a cobra com o sardão
O comboio corre no trilho
O ouriço chama a gazela
E o pato junta-se ao peru
O frango coze na panela
Mas o corvo come-o cru
O coelho foge do furão
As borboletas tem asas finas
O calor vem no Verão
Para bronzear as meninas
O cavalo usa cela
A cigarra salta a teia
A formiga come morcela
E o morcego falta à ceia
O burro morde na burra
Nascem as águas nas fontes
O toiro na vaca turra
Os rio nascem nos montes
A lagarta está na horta
O borrego no lameiro
O bicho de madeira corta
O chaparro e o pinheiro
A zebra até zurra
Cai a neve nos montes
O atrevido leva surra
Na água banham-se rinocerontes
O javali é esperto
O urso é valentão
Se o golfinho anda perto
A foca já come à mão
O macaco anda aos saltinhos
As abelhas voam a zunir
O camaleão vai aos raminhos
E o cão ladra a ganir
Aparece a égua e a cadela
Crocodilo, hipopótamo e veado
A mulher espreita na janela
E o homem a fugir é obrigado
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Andorinhas
Primavera trás andorinhas
Aos milhares quem dera
Se fossem todas minhas
Havia sempre Primavera
As andorinhas andam no céu
Vem do norte ou do sul
Voam sobre o meu chapéu
No céu limpo e azul
Andam em louca correria
Ao despique com os pardais
E com imensa alegria
Fazem ninhos nos beirais
Chegam com tanto carinho
E trazem tanta saudade
Não lhe destruas o ninho
Não pratiques essa maldade
Saudades que tinha delas
E toda a gente concerteza
Passando rente às janelas
Com uma incrível ligeireza
Os bichos que elas devoram
Nos espaços que são seus
Mas quando se vão embora
Parecem dizer adeus
Estas queridas avezinhas
Que lindas elas são
E raramente as pobrezinhas
Estão pousadas no chão
Nutre por elas afeição
Do que a outros pardais
Não sei porque razão
É delas que gosto mais.
Aos milhares quem dera
Se fossem todas minhas
Havia sempre Primavera
As andorinhas andam no céu
Vem do norte ou do sul
Voam sobre o meu chapéu
No céu limpo e azul
Andam em louca correria
Ao despique com os pardais
E com imensa alegria
Fazem ninhos nos beirais
Chegam com tanto carinho
E trazem tanta saudade
Não lhe destruas o ninho
Não pratiques essa maldade
Saudades que tinha delas
E toda a gente concerteza
Passando rente às janelas
Com uma incrível ligeireza
Os bichos que elas devoram
Nos espaços que são seus
Mas quando se vão embora
Parecem dizer adeus
Estas queridas avezinhas
Que lindas elas são
E raramente as pobrezinhas
Estão pousadas no chão
Nutre por elas afeição
Do que a outros pardais
Não sei porque razão
É delas que gosto mais.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
O que é o Homem?
Por se julgar importante
Vivendo para si só
Deixará de ser repugnante
Quando voltar a ser pó
Veio ao Mundo sem saber
É isso que me dá graça
Porque depois de morrer
Só lhe resta a carcaça
Nada me causa aflição
Mas esquecer não consigo
Se é pobre fica no chão
Sendo rico vai para o jazigo
Se tem muito vive bem
Vive mal sem Ter nada
O certo é que cada um tem
Igualdade na ossada
Há duas versões a ver
Que são puras realidades
É no nascer e no morrer
Há de facto igualdades
Se és bom pensa nisto
Tens o que o mau não tem
O que foi feito por Cristo
Não o conseguiu ninguém
Se tens saúde sobretudo
É valente e tem mania
Se está doente perde tudo
Quando chegar a agonia
O homem julga-se forte
Isso são defeitos nossos
Nessa aparência e porte
Só é forte nos ossos
Neste Mundo tão ruim
Em que há tanta maldade
O que mais gosto de mim
É repor sempre a verdade
Por haver tanta falsidade
O Mundo está pior
Se houvesse humanidade
Decerto estaria melhor
Vivendo para si só
Deixará de ser repugnante
Quando voltar a ser pó
Veio ao Mundo sem saber
É isso que me dá graça
Porque depois de morrer
Só lhe resta a carcaça
Nada me causa aflição
Mas esquecer não consigo
Se é pobre fica no chão
Sendo rico vai para o jazigo
Se tem muito vive bem
Vive mal sem Ter nada
O certo é que cada um tem
Igualdade na ossada
Há duas versões a ver
Que são puras realidades
É no nascer e no morrer
Há de facto igualdades
Se és bom pensa nisto
Tens o que o mau não tem
O que foi feito por Cristo
Não o conseguiu ninguém
Se tens saúde sobretudo
É valente e tem mania
Se está doente perde tudo
Quando chegar a agonia
O homem julga-se forte
Isso são defeitos nossos
Nessa aparência e porte
Só é forte nos ossos
Neste Mundo tão ruim
Em que há tanta maldade
O que mais gosto de mim
É repor sempre a verdade
Por haver tanta falsidade
O Mundo está pior
Se houvesse humanidade
Decerto estaria melhor
terça-feira, 9 de junho de 2009
Dia do Mar
Hoje é dia do Mar!
Por isso é bom reconhecer
Se o mar e a terra acabar
Não teremos o que comer!
É nesse imenso mar!
Que o pobre pescador
Anda sempre a lutar
Com sacrifício e amor
Glória,29 de Setembro de 1983
Por isso é bom reconhecer
Se o mar e a terra acabar
Não teremos o que comer!
É nesse imenso mar!
Que o pobre pescador
Anda sempre a lutar
Com sacrifício e amor
Glória,29 de Setembro de 1983
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Este Mundo é uma Loucura
ESTE MUNDO É UMA LOUCURA
GENERALIZADA E COLECTIVA
POUCOS SÃO OS QUE TÊEM CURA
PERDERAM A NOÇÃO DA VIDA
1ª GLOSA
A Honradez foi vencida
Perdeu-se o respeito humano
Não há nenhum fulano
Que sinta a verdade querida
A dignidade já foi perdida
Todos se lançam na aventura
Mas a leviandade pouco dura
Desta autêntica veracidade
Vamos sofrer a calamidade
ESTE MUNDO É UMA LOUCURA
2ª GLOSA
Mas, se houver gente madura
Que tiver olhos para ver
Decerto logo vai entender
Que não queremos a tortura
Desejamos o bem para a criatura
Ter na miséria uma saída
Vê-la alegre não comovida
Porque se assim não for
Será ainda muito pior
GENERALIZADA E COLECTIVA
3ªGLOSA
Se estiver mal e apreensivo
Pensando só nas facilidades
Tem que contar com as falsidades
Porque há muitos aldrabões
Bem contados são Milhões
Que aparentam uma certa ternura
Mas só nos causam é amargura
O que parece fácil, dura pouco
Muitos habitam o Mundo louco
POUCO SÃO QUE TÊEM CURA
4ªGLOSA
Quem se lança na aventura
Mais andará ao sabor da sorte
Perderá certamente o Norte
Tem que ter outra cultura
Usando uma certa lisura
Senão ficarás no Planeta perdida
Seria pois mais uma arrependida
Isso nos causaria bastante dó
Esses errantes no Mundo só
PERDERAM A NOÇÃO DA VIDA
Glória do Ribatejo, 10/08/1993
GENERALIZADA E COLECTIVA
POUCOS SÃO OS QUE TÊEM CURA
PERDERAM A NOÇÃO DA VIDA
1ª GLOSA
A Honradez foi vencida
Perdeu-se o respeito humano
Não há nenhum fulano
Que sinta a verdade querida
A dignidade já foi perdida
Todos se lançam na aventura
Mas a leviandade pouco dura
Desta autêntica veracidade
Vamos sofrer a calamidade
ESTE MUNDO É UMA LOUCURA
2ª GLOSA
Mas, se houver gente madura
Que tiver olhos para ver
Decerto logo vai entender
Que não queremos a tortura
Desejamos o bem para a criatura
Ter na miséria uma saída
Vê-la alegre não comovida
Porque se assim não for
Será ainda muito pior
GENERALIZADA E COLECTIVA
3ªGLOSA
Se estiver mal e apreensivo
Pensando só nas facilidades
Tem que contar com as falsidades
Porque há muitos aldrabões
Bem contados são Milhões
Que aparentam uma certa ternura
Mas só nos causam é amargura
O que parece fácil, dura pouco
Muitos habitam o Mundo louco
POUCO SÃO QUE TÊEM CURA
4ªGLOSA
Quem se lança na aventura
Mais andará ao sabor da sorte
Perderá certamente o Norte
Tem que ter outra cultura
Usando uma certa lisura
Senão ficarás no Planeta perdida
Seria pois mais uma arrependida
Isso nos causaria bastante dó
Esses errantes no Mundo só
PERDERAM A NOÇÃO DA VIDA
Glória do Ribatejo, 10/08/1993
sábado, 6 de junho de 2009
Preguiça
Levantei-me de madrugada
E sem inspiração porém
Por Ter a tola cansada
Não há quadra para ninguém
Quando lá vou a passar
Dá-me vontade de rir
Ver os Muges a olhar
E nenhum está a mugir
É isto que me consome
E me provoca amargura
Dizem que não há fome
Que não dê em fartura
Eu digo com amargura
E esse facto consome
Se há tanta fartura
Porque que há fome?
O Mundo é uma bola
Gente nela anda a rodar
Mas vai haver cachola
Quando essa bola parar
Anda todo o Mundo a passar
Para trás e para a frente
E isto só vai parar
Quando morrer esta gente
Neste Mundo que dizem cão
Outros dizem de senhores
A culpa e do patrão
E também dos trabalhadores
Faleceu seu querido pai
Foi chamado por Jesus
No caminho já vai
Para encontrar a luz
E sem inspiração porém
Por Ter a tola cansada
Não há quadra para ninguém
Quando lá vou a passar
Dá-me vontade de rir
Ver os Muges a olhar
E nenhum está a mugir
É isto que me consome
E me provoca amargura
Dizem que não há fome
Que não dê em fartura
Eu digo com amargura
E esse facto consome
Se há tanta fartura
Porque que há fome?
O Mundo é uma bola
Gente nela anda a rodar
Mas vai haver cachola
Quando essa bola parar
Anda todo o Mundo a passar
Para trás e para a frente
E isto só vai parar
Quando morrer esta gente
Neste Mundo que dizem cão
Outros dizem de senhores
A culpa e do patrão
E também dos trabalhadores
Faleceu seu querido pai
Foi chamado por Jesus
No caminho já vai
Para encontrar a luz
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Flores
Um conjunto de flores
Fazem um jardim belo
Composto de muitas cores
O rosa, o branco o amarelo
Por muito que os pintores
Imitem as cores delas
Nem pensar meus senhores
Conseguem cores tão belas
Tomem nota meninos
Oiçam com muita atenção
As plantas em vasos finos
São iguais às do chão
Por isso eu presume
Que em qualquer país
O valor do seu perfume
Deixa muita gente feliz
Até vão às corridas
E ás praças de touros
E entram nas ermidas
Feitas em coroa de louros
Nas suas formas dispares
Onde há algum mistério
Umas brilham nos altares
Outras murcham no cemitério
Por terem tanto valor
As que são naturais
Ninguém consegue dar cor
Às que não são reais
Gosto das flores afinal
Dos cheiros que elas dão
As rosas de Portugal
Se transformaram em pão
Fazem um jardim belo
Composto de muitas cores
O rosa, o branco o amarelo
Por muito que os pintores
Imitem as cores delas
Nem pensar meus senhores
Conseguem cores tão belas
Tomem nota meninos
Oiçam com muita atenção
As plantas em vasos finos
São iguais às do chão
Por isso eu presume
Que em qualquer país
O valor do seu perfume
Deixa muita gente feliz
Até vão às corridas
E ás praças de touros
E entram nas ermidas
Feitas em coroa de louros
Nas suas formas dispares
Onde há algum mistério
Umas brilham nos altares
Outras murcham no cemitério
Por terem tanto valor
As que são naturais
Ninguém consegue dar cor
Às que não são reais
Gosto das flores afinal
Dos cheiros que elas dão
As rosas de Portugal
Se transformaram em pão
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Dia do Deficiente
Hoje é dia do deficiente
Que são um milhão de coitados
Portanto toda essa gente
Devem ser bem ajudados
Há comemorações universais
Festejados todos os anos
Mas cada vez há mais
Desvios aos direitos humanos
Que são um milhão de coitados
Portanto toda essa gente
Devem ser bem ajudados
Há comemorações universais
Festejados todos os anos
Mas cada vez há mais
Desvios aos direitos humanos
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Poemeto do Vinho
Briga o vinho com o juízo
Sendo ambos camaradas
Se o vinho não fosse preciso
Não eram as vinhas amanhadas
O vinho mede-se às canadas
O juízo, não se pode medir nem pesar
Só com palavras acertadas
É que se possa ouvir
Porque o vinho vai descobrir
O segredo mais fechado
E o juízo fica a zunir
Se no vinho está confiado
Porque és homem honrado
Não vais entrar na confusão
Por isso aqui fica o recado
Bebe sempre com moderação!
Glória, 15 de Agosto de 1990
Sendo ambos camaradas
Se o vinho não fosse preciso
Não eram as vinhas amanhadas
O vinho mede-se às canadas
O juízo, não se pode medir nem pesar
Só com palavras acertadas
É que se possa ouvir
Porque o vinho vai descobrir
O segredo mais fechado
E o juízo fica a zunir
Se no vinho está confiado
Porque és homem honrado
Não vais entrar na confusão
Por isso aqui fica o recado
Bebe sempre com moderação!
Glória, 15 de Agosto de 1990
Fado
É por alguma razão
Que se canta o fado
Desditas do coração
Quando está apaixonado
Canta-se o fado em jejum
Até canta o embriagado
Pois canta-o qualquer um
Desde que goste de fado
A falar também se canta
Os recados do pensamento
São lamentos da garganta
Voando ao sabor do vento
Há gente a cantarolar
Outros cantam a preceito
Aqueles estão a imitar
O que estes fazem bem feito
Canta a cotovia na serra
O rouxinol no silvado
Canto eu na minha terra
A voz do lente fado
Não canto como a cotovia
Nem mesmo como o rouxinol
Meu cantar tem melodia
Neste pais cheio de sol
Que se canta o fado
Desditas do coração
Quando está apaixonado
Canta-se o fado em jejum
Até canta o embriagado
Pois canta-o qualquer um
Desde que goste de fado
A falar também se canta
Os recados do pensamento
São lamentos da garganta
Voando ao sabor do vento
Há gente a cantarolar
Outros cantam a preceito
Aqueles estão a imitar
O que estes fazem bem feito
Canta a cotovia na serra
O rouxinol no silvado
Canto eu na minha terra
A voz do lente fado
Não canto como a cotovia
Nem mesmo como o rouxinol
Meu cantar tem melodia
Neste pais cheio de sol
terça-feira, 2 de junho de 2009
Dia da Mulher
Hoje é dia da mulher
Que é a mãe da humanidade
Esquece-la ninguém quer
Desta autêntica verdade
É da mulher um dia só
Mas ela merece mais
A neta de sua avó
Querida filha dos seus pais.
Que é a mãe da humanidade
Esquece-la ninguém quer
Desta autêntica verdade
É da mulher um dia só
Mas ela merece mais
A neta de sua avó
Querida filha dos seus pais.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Quadras Soltas
Não sou rico, não tenho ouro
Não sou alteza, nem nobre
Mas tenho um grande tesouro
Sinto orgulho em ser pobre
Riquezas vaidade gera
Mas se levantar o véu
O que é pobre na Terra
Mais rico será no Céu
Não sou alteza, nem nobre
Mas tenho um grande tesouro
Sinto orgulho em ser pobre
Riquezas vaidade gera
Mas se levantar o véu
O que é pobre na Terra
Mais rico será no Céu
domingo, 31 de maio de 2009
Crianças
Se as pessoas se amassem
Em vez de fazerem guerra
E se elas bem soubessem
O mal que fazem na terra
Isto é um grito de alerta
Vigoroso e profundo
Que se faça uma colecta
Para elas em todo o Mundo
Tantas crianças a sofrer
Sem culpa de Ter nascido
Muitas estão a morrer
Sem que as tenham socorrido
Em vez de ódio e rancor
E de tantas coisa mesquinhas
Que haja algum amor
Dedicado ás criancinhas!
Em vez de fazerem guerra
E se elas bem soubessem
O mal que fazem na terra
Isto é um grito de alerta
Vigoroso e profundo
Que se faça uma colecta
Para elas em todo o Mundo
Tantas crianças a sofrer
Sem culpa de Ter nascido
Muitas estão a morrer
Sem que as tenham socorrido
Em vez de ódio e rancor
E de tantas coisa mesquinhas
Que haja algum amor
Dedicado ás criancinhas!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Minha Terra Minha Gente (Homens)
A enxada é que cava
E sulca o duro chão
Com ela se semeia fava
Por ela teremos pão
Vi tantos homens a cavar
Da colina até ao brejo
Nos teus campos a lutar
Ó meu querido Ribatejo
Trabalhas mesmo ao calor
E não denotas fadiga
É com alegria e amor
Que ganhas a tua vida
Tens a foice numa mão
Na outra o louro trigo
Nos lábios uma canção
Que cantas com o amigo
Nos olhos cai-te o suor
Que te encharca o rosto
Tens sempre o mesmo vigor
Desde o nascer ao sol posto
Quem por ti passar
Não te presta atenção
Ele ficará a pensar
Que falta de educação
(05/04/1984)
E sulca o duro chão
Com ela se semeia fava
Por ela teremos pão
Vi tantos homens a cavar
Da colina até ao brejo
Nos teus campos a lutar
Ó meu querido Ribatejo
Trabalhas mesmo ao calor
E não denotas fadiga
É com alegria e amor
Que ganhas a tua vida
Tens a foice numa mão
Na outra o louro trigo
Nos lábios uma canção
Que cantas com o amigo
Nos olhos cai-te o suor
Que te encharca o rosto
Tens sempre o mesmo vigor
Desde o nascer ao sol posto
Quem por ti passar
Não te presta atenção
Ele ficará a pensar
Que falta de educação
(05/04/1984)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Minha Terra Minha Gente (Mulheres)
As tuas cachopas trigueiras
São as mais belas e finas
Na arte de mondadeiras
Das nossas ricas campinas
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços um arado
Na campina ribatejana
A tua fama dá brado
Não te metes em sarilhos
Ganhas o honrado pão
Para criar os teus filhos
A tua enxerga é o chão
Deixas a terra amada
Ganhas a vida com suor
Nunca estás revoltada
Trabalhas do nascer ao pôr
Levas a foice na mão
E na boca o sorriso
Para ganhares o pão
Aquilo que é mais preciso
Cachopas da minha aldeia
Campinas a tempo inteiro
Dançavam depois da ceia
No claro luar de Janeiro
(05/04/1984)
São as mais belas e finas
Na arte de mondadeiras
Das nossas ricas campinas
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços um arado
Na campina ribatejana
A tua fama dá brado
Não te metes em sarilhos
Ganhas o honrado pão
Para criar os teus filhos
A tua enxerga é o chão
Deixas a terra amada
Ganhas a vida com suor
Nunca estás revoltada
Trabalhas do nascer ao pôr
Levas a foice na mão
E na boca o sorriso
Para ganhares o pão
Aquilo que é mais preciso
Cachopas da minha aldeia
Campinas a tempo inteiro
Dançavam depois da ceia
No claro luar de Janeiro
(05/04/1984)
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(Mulheres),
Minha Terra Minha Gente
Minha Terra Minha Gente
És Glória do Ribatejo
Outrora Santa Maria
Do alto o Tejo vejo
Quando a Lezíria enchia
Com os campos alagados
Tinhas de arrumar a enxada
Como não recebias ordenados
Não tinhas dinheiro para nada
A tua primeira gente
Não é daqui do pé
Por essa razão se sente
Alguns traços da (Zona Nazaré)
Mas de qualquer maneira
É gente de Portugal
Autêntica e verdadeira
Lá vinda do Litoral
É povo que sabe amar
Não tem nada de guerreiro
Apenas quis desbravar
Terras de D.Pedro Primeiro
D.Pedro foi bem rei
Outro não vem outra vez
Eu por ti até rezei
No túmulo de Dona Inês
Outrora Santa Maria
Do alto o Tejo vejo
Quando a Lezíria enchia
Com os campos alagados
Tinhas de arrumar a enxada
Como não recebias ordenados
Não tinhas dinheiro para nada
A tua primeira gente
Não é daqui do pé
Por essa razão se sente
Alguns traços da (Zona Nazaré)
Mas de qualquer maneira
É gente de Portugal
Autêntica e verdadeira
Lá vinda do Litoral
É povo que sabe amar
Não tem nada de guerreiro
Apenas quis desbravar
Terras de D.Pedro Primeiro
D.Pedro foi bem rei
Outro não vem outra vez
Eu por ti até rezei
No túmulo de Dona Inês
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O Roubo do Século
Roubar não é coisa rara
Mas é preciso ser afoito
Mesmo sem tapar a cara
Se assalta o Grupo Oito
Para roubar nos montões
É preciso Ter habilidade
Mas para desviar milhões
Basta viver na cidade
Gatunagem à vontade
Nestas leis de funil
E com esta liberdade
Lá vão cento e oito mil
Tu és vivaço e esperto
Tiveste acesso à cultura
Lembra-te que o analfabeto
Vive em constante amargura
Vejo pessoas ao passar
Pontapear pedras na rua
Andam de cabeça no ar
A ver se enxergam a Lua
Neste Mundo em que vivemos
E onde há tanta maldade
Embora todos dizemos
Que Jesus é a Verdade.
(07/02/1984)
Mas é preciso ser afoito
Mesmo sem tapar a cara
Se assalta o Grupo Oito
Para roubar nos montões
É preciso Ter habilidade
Mas para desviar milhões
Basta viver na cidade
Gatunagem à vontade
Nestas leis de funil
E com esta liberdade
Lá vão cento e oito mil
Tu és vivaço e esperto
Tiveste acesso à cultura
Lembra-te que o analfabeto
Vive em constante amargura
Vejo pessoas ao passar
Pontapear pedras na rua
Andam de cabeça no ar
A ver se enxergam a Lua
Neste Mundo em que vivemos
E onde há tanta maldade
Embora todos dizemos
Que Jesus é a Verdade.
(07/02/1984)
Dia da Música
Dia da musica vamos comemorar
Essa doce e terna harmonia
Que ela ajude as guerras a acabar
Que haja: PAZ, AMOR e ALEGRIA
A musica é som que encanta
E que nos faz dançar
Tem qualquer coisa de santa
Que nos obriga a cantar
(01/10/1983)
Essa doce e terna harmonia
Que ela ajude as guerras a acabar
Que haja: PAZ, AMOR e ALEGRIA
A musica é som que encanta
E que nos faz dançar
Tem qualquer coisa de santa
Que nos obriga a cantar
(01/10/1983)
terça-feira, 26 de maio de 2009
Dia Mundial da Paz
Faz um esforço por favor
Vê se ainda és capaz
De trazer algum amor
No dia mundial da paz
Alguns dizem para Ter paz
É preciso fomentar a Guerra
Mas é triste tanto rapaz
Por ela morrer na terra
(20/09/1983)
Vê se ainda és capaz
De trazer algum amor
No dia mundial da paz
Alguns dizem para Ter paz
É preciso fomentar a Guerra
Mas é triste tanto rapaz
Por ela morrer na terra
(20/09/1983)
Essas Crianças
Tenho pelas crianças
Um amor profundo
Por elas haver esperança
Na continuação do Mundo
Conduzir o seu destino
É uma força da razão
Não lhe faltar o ensino
Nem para a boca o pão
Por não haver paralelo
Nelas só há verdade
Com elas o Mundo é belo
Porque não têm maldade
Para seu bem estar
Devemos todos contribuir
Em vez de as ver a chorar
Que bom vê-las a rir
Amo louras e morenas
Todas da mesma maneira
Quando elas são pequenas
Linda é a sua brincadeira
Mas por esse Mundo fora
O que está a acontecer?
Decerto que nesta hora!
Há milhares a morrer!
Se o Mundo pensa-se nelas
O melhor que há na terra
Se vissem como são belas
Não haveria mais guerras
Quero aqui afirmar
Não sou melhor que ninguém
Mas não deixarei de lutar
Para que elas vivem bem
Delas estou sempre a falar
Por elas serem tão queridas
Aqui ou noutro lugar
Devem ser bem protegidas
Às crianças do Mundo inteiro
Quero expressar um desejo
De ser eu o primeiro
A todas enviar um BEIJO
A qualquer cidadão
Que se preze de o ser
Deve Ter essa preocupação
De nunca as esquecer.
Um amor profundo
Por elas haver esperança
Na continuação do Mundo
Conduzir o seu destino
É uma força da razão
Não lhe faltar o ensino
Nem para a boca o pão
Por não haver paralelo
Nelas só há verdade
Com elas o Mundo é belo
Porque não têm maldade
Para seu bem estar
Devemos todos contribuir
Em vez de as ver a chorar
Que bom vê-las a rir
Amo louras e morenas
Todas da mesma maneira
Quando elas são pequenas
Linda é a sua brincadeira
Mas por esse Mundo fora
O que está a acontecer?
Decerto que nesta hora!
Há milhares a morrer!
Se o Mundo pensa-se nelas
O melhor que há na terra
Se vissem como são belas
Não haveria mais guerras
Quero aqui afirmar
Não sou melhor que ninguém
Mas não deixarei de lutar
Para que elas vivem bem
Delas estou sempre a falar
Por elas serem tão queridas
Aqui ou noutro lugar
Devem ser bem protegidas
Às crianças do Mundo inteiro
Quero expressar um desejo
De ser eu o primeiro
A todas enviar um BEIJO
A qualquer cidadão
Que se preze de o ser
Deve Ter essa preocupação
De nunca as esquecer.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Dia da Água
Hoje é dia da água
Mas é bom não esquecer
Quantos sacrifícios e mágoa
Tantos lutam para a Ter
Tu que a tens repara bem
Que a pertença não é só tua
Porque aquele que não a tem
Não a pode ir buscar à Lua!
Mas é bom não esquecer
Quantos sacrifícios e mágoa
Tantos lutam para a Ter
Tu que a tens repara bem
Que a pertença não é só tua
Porque aquele que não a tem
Não a pode ir buscar à Lua!
A Terra
A terra que tudo cria
A terra que tudo dá
Da humanidade o que seria
Se a terra fosse má
A terra que cria o oiro
E também a prata
A terra encobre o tesouro
Mas também descobre a sucata
Nela se cria a relva
É dela que vem o pão
Faz desabrochar a selva
Que dá guarida ao leão
Têm planícies e montes
Onde há rios e ribeiras
Tem canais e pontes
Onde há barcos e traineiras
Tem estradas para passar
Assim como outros caminhos
Tem campos para semear
O pão dos pobrezinhos
Nela vive o soldado e o marinheiro
Os desgraçados e os nobres
E é por falta de dinheiro
Que continua a haver pobres
Até tem um Mar imenso
Nessa grande Oceania
Embora também eu penso
Que tem muita porcaria
De dizer eu sou capaz
Daquilo que a terra tem
Nalguns sítios tem paz
Nos outros existe a Guerra
Os homens não são puros
E tem muitos defeitos
Tem que subir muitos furos
Para acabarem perfeitos
A terra tudo tem
A nossa vida até
Que de Deus vem
E nos envia a Fé
A terra que é perfeita
Mas tem fome e peste
Tem a cura e a maleita
Na pele que a gente veste
Deus deu tudo à terra
Abençoada o que nos dá
Se nos livrares da guerra
Em troca nós damos a Paz
A terra que cria o pão
E nos dá muita fartura
Provoca também destruição
E causa alguma amargura
O Globo e o firmamento
Que nós vimos na rua
Mas em constante movimentos
Está o Sol e a Lua
Tem muitas coisas tais
Como o Sul e o Norte
Mas dessas as principais
Serão a Vida e a Morte
A TERRA INFERMA COM MAL
QUE É SUPERIOR AO BEM
TODAVIA ESSE FINAL
NÃO O DESEJO A NINGUÉM
A terra que tudo dá
Da humanidade o que seria
Se a terra fosse má
A terra que cria o oiro
E também a prata
A terra encobre o tesouro
Mas também descobre a sucata
Nela se cria a relva
É dela que vem o pão
Faz desabrochar a selva
Que dá guarida ao leão
Têm planícies e montes
Onde há rios e ribeiras
Tem canais e pontes
Onde há barcos e traineiras
Tem estradas para passar
Assim como outros caminhos
Tem campos para semear
O pão dos pobrezinhos
Nela vive o soldado e o marinheiro
Os desgraçados e os nobres
E é por falta de dinheiro
Que continua a haver pobres
Até tem um Mar imenso
Nessa grande Oceania
Embora também eu penso
Que tem muita porcaria
De dizer eu sou capaz
Daquilo que a terra tem
Nalguns sítios tem paz
Nos outros existe a Guerra
Os homens não são puros
E tem muitos defeitos
Tem que subir muitos furos
Para acabarem perfeitos
A terra tudo tem
A nossa vida até
Que de Deus vem
E nos envia a Fé
A terra que é perfeita
Mas tem fome e peste
Tem a cura e a maleita
Na pele que a gente veste
Deus deu tudo à terra
Abençoada o que nos dá
Se nos livrares da guerra
Em troca nós damos a Paz
A terra que cria o pão
E nos dá muita fartura
Provoca também destruição
E causa alguma amargura
O Globo e o firmamento
Que nós vimos na rua
Mas em constante movimentos
Está o Sol e a Lua
Tem muitas coisas tais
Como o Sul e o Norte
Mas dessas as principais
Serão a Vida e a Morte
A TERRA INFERMA COM MAL
QUE É SUPERIOR AO BEM
TODAVIA ESSE FINAL
NÃO O DESEJO A NINGUÉM
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