Esta vida não é minha
Pois ela a Deus pertence
Porque a fúria que eu tinha
É, Jesus que a vence
Dia do pai masculino
Dia da mãe feminina
Um é o pai do menino
A outra a mãe da menina
Vejo a luz do dia
E a noite tão escura
Vejo o rosto que sorria
De uma pobre criatura
Pobre que passa a tremer
A tremer passa o pobre
Como poderá ele viver
Sem a ajuda do Nobre?
Passo a vida a pensar
A pensar passo a vida
Não vale a pena chorar
Porque ela será vencida
Quem me dera ser pintassilgo
A cantar dentro do silvado
Ou um porco no pocilgo
Nessa vida de cevado
Eu não gosto de pedir
Mas a pedir até venho
Já que a falta se faz sentir
E este objecto não tenho
Passo a vida a sofrer
A sofrer passo a vida
Sei que irei morrer
Sem a batalha vencida.
domingo, 30 de agosto de 2009
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