segunda-feira, 6 de julho de 2009

O flagelado Largo D.Pedro I

Porque pareces com medo
Vais abrir um buraco
Lá no Largo D. Pedro
E, guardas a terra no saco?

Eu apenas quero alertar
Já que tanto assim obrigas
Para uma guerra nuclear
A Glória, já tem ogivas?

Mas o Marco que é devoto
Leal e bom amigo
Diz que vem o terramoto
E a rampa serve de abrigo!

Quem assim tanto esgravata
Algo irá descobrir…
Nesta arquitectura abstracta
Que nos dá vontade de rir!

Este inventor é astuto
E tem um grande caco
Para levantar o Pau – Luto
Já não é preciso o Macaco…

É uma velha história
Não vi outra como esta
Certamente a nossa Glória
Irá ter uma grande Festa?

Cuidado com as confusões
Mas isto tudo espanta
Ter uma rampa de foguetões?
Mesmo defronte da Santa!

Ó Virgem mãe das alturas
Não nos dês esse castigo
Tira do largo as Viaturas
Porque elas correm perigo

Mas tu que não és parvo
Só apareces muito depois!
Quando chegares ao largo
Arruma os Carros de Bois?

Já que chegou o Maioral
Para apartar o gado?
Vou pôr um ponto final
No triste conto acabado!

MAS ATENÇÃO

AFINAL E PARA CUMULO
EU DESCOBRI O SEGREDO!
QUE AQUILO É TUMULO
DO NOSSO REI D.PEDRO !

SE A MEMÓRIA NÃO FALHAR
É MESMO NO SÍTIO DO MASTRO!
AGORA SÓ PRECISAMOS ARRANJAR
LUGAR PARA A : INÊS DE CASTRO!

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