sábado, 6 de junho de 2009

Preguiça

Levantei-me de madrugada
E sem inspiração porém
Por Ter a tola cansada
Não há quadra para ninguém

Quando lá vou a passar
Dá-me vontade de rir
Ver os Muges a olhar
E nenhum está a mugir

É isto que me consome
E me provoca amargura
Dizem que não há fome
Que não dê em fartura

Eu digo com amargura
E esse facto consome
Se há tanta fartura
Porque que há fome?

O Mundo é uma bola
Gente nela anda a rodar
Mas vai haver cachola
Quando essa bola parar

Anda todo o Mundo a passar
Para trás e para a frente
E isto só vai parar
Quando morrer esta gente

Neste Mundo que dizem cão
Outros dizem de senhores
A culpa e do patrão
E também dos trabalhadores

Faleceu seu querido pai
Foi chamado por Jesus
No caminho já vai
Para encontrar a luz

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