As tuas cachopas trigueiras
São as mais belas e finas
Na arte de mondadeiras
Das nossas ricas campinas
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços um arado
Na campina ribatejana
A tua fama dá brado
Não te metes em sarilhos
Ganhas o honrado pão
Para criar os teus filhos
A tua enxerga é o chão
Deixas a terra amada
Ganhas a vida com suor
Nunca estás revoltada
Trabalhas do nascer ao pôr
Levas a foice na mão
E na boca o sorriso
Para ganhares o pão
Aquilo que é mais preciso
Cachopas da minha aldeia
Campinas a tempo inteiro
Dançavam depois da ceia
No claro luar de Janeiro
(05/04/1984)
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