Se as pessoas se amassem
Em vez de fazerem guerra
E se elas bem soubessem
O mal que fazem na terra
Isto é um grito de alerta
Vigoroso e profundo
Que se faça uma colecta
Para elas em todo o Mundo
Tantas crianças a sofrer
Sem culpa de Ter nascido
Muitas estão a morrer
Sem que as tenham socorrido
Em vez de ódio e rancor
E de tantas coisa mesquinhas
Que haja algum amor
Dedicado ás criancinhas!
domingo, 31 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Minha Terra Minha Gente (Homens)
A enxada é que cava
E sulca o duro chão
Com ela se semeia fava
Por ela teremos pão
Vi tantos homens a cavar
Da colina até ao brejo
Nos teus campos a lutar
Ó meu querido Ribatejo
Trabalhas mesmo ao calor
E não denotas fadiga
É com alegria e amor
Que ganhas a tua vida
Tens a foice numa mão
Na outra o louro trigo
Nos lábios uma canção
Que cantas com o amigo
Nos olhos cai-te o suor
Que te encharca o rosto
Tens sempre o mesmo vigor
Desde o nascer ao sol posto
Quem por ti passar
Não te presta atenção
Ele ficará a pensar
Que falta de educação
(05/04/1984)
E sulca o duro chão
Com ela se semeia fava
Por ela teremos pão
Vi tantos homens a cavar
Da colina até ao brejo
Nos teus campos a lutar
Ó meu querido Ribatejo
Trabalhas mesmo ao calor
E não denotas fadiga
É com alegria e amor
Que ganhas a tua vida
Tens a foice numa mão
Na outra o louro trigo
Nos lábios uma canção
Que cantas com o amigo
Nos olhos cai-te o suor
Que te encharca o rosto
Tens sempre o mesmo vigor
Desde o nascer ao sol posto
Quem por ti passar
Não te presta atenção
Ele ficará a pensar
Que falta de educação
(05/04/1984)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Minha Terra Minha Gente (Mulheres)
As tuas cachopas trigueiras
São as mais belas e finas
Na arte de mondadeiras
Das nossas ricas campinas
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços um arado
Na campina ribatejana
A tua fama dá brado
Não te metes em sarilhos
Ganhas o honrado pão
Para criar os teus filhos
A tua enxerga é o chão
Deixas a terra amada
Ganhas a vida com suor
Nunca estás revoltada
Trabalhas do nascer ao pôr
Levas a foice na mão
E na boca o sorriso
Para ganhares o pão
Aquilo que é mais preciso
Cachopas da minha aldeia
Campinas a tempo inteiro
Dançavam depois da ceia
No claro luar de Janeiro
(05/04/1984)
São as mais belas e finas
Na arte de mondadeiras
Das nossas ricas campinas
Tu és mulher Gloriana
Os teus braços um arado
Na campina ribatejana
A tua fama dá brado
Não te metes em sarilhos
Ganhas o honrado pão
Para criar os teus filhos
A tua enxerga é o chão
Deixas a terra amada
Ganhas a vida com suor
Nunca estás revoltada
Trabalhas do nascer ao pôr
Levas a foice na mão
E na boca o sorriso
Para ganhares o pão
Aquilo que é mais preciso
Cachopas da minha aldeia
Campinas a tempo inteiro
Dançavam depois da ceia
No claro luar de Janeiro
(05/04/1984)
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(Mulheres),
Minha Terra Minha Gente
Minha Terra Minha Gente
És Glória do Ribatejo
Outrora Santa Maria
Do alto o Tejo vejo
Quando a Lezíria enchia
Com os campos alagados
Tinhas de arrumar a enxada
Como não recebias ordenados
Não tinhas dinheiro para nada
A tua primeira gente
Não é daqui do pé
Por essa razão se sente
Alguns traços da (Zona Nazaré)
Mas de qualquer maneira
É gente de Portugal
Autêntica e verdadeira
Lá vinda do Litoral
É povo que sabe amar
Não tem nada de guerreiro
Apenas quis desbravar
Terras de D.Pedro Primeiro
D.Pedro foi bem rei
Outro não vem outra vez
Eu por ti até rezei
No túmulo de Dona Inês
Outrora Santa Maria
Do alto o Tejo vejo
Quando a Lezíria enchia
Com os campos alagados
Tinhas de arrumar a enxada
Como não recebias ordenados
Não tinhas dinheiro para nada
A tua primeira gente
Não é daqui do pé
Por essa razão se sente
Alguns traços da (Zona Nazaré)
Mas de qualquer maneira
É gente de Portugal
Autêntica e verdadeira
Lá vinda do Litoral
É povo que sabe amar
Não tem nada de guerreiro
Apenas quis desbravar
Terras de D.Pedro Primeiro
D.Pedro foi bem rei
Outro não vem outra vez
Eu por ti até rezei
No túmulo de Dona Inês
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O Roubo do Século
Roubar não é coisa rara
Mas é preciso ser afoito
Mesmo sem tapar a cara
Se assalta o Grupo Oito
Para roubar nos montões
É preciso Ter habilidade
Mas para desviar milhões
Basta viver na cidade
Gatunagem à vontade
Nestas leis de funil
E com esta liberdade
Lá vão cento e oito mil
Tu és vivaço e esperto
Tiveste acesso à cultura
Lembra-te que o analfabeto
Vive em constante amargura
Vejo pessoas ao passar
Pontapear pedras na rua
Andam de cabeça no ar
A ver se enxergam a Lua
Neste Mundo em que vivemos
E onde há tanta maldade
Embora todos dizemos
Que Jesus é a Verdade.
(07/02/1984)
Mas é preciso ser afoito
Mesmo sem tapar a cara
Se assalta o Grupo Oito
Para roubar nos montões
É preciso Ter habilidade
Mas para desviar milhões
Basta viver na cidade
Gatunagem à vontade
Nestas leis de funil
E com esta liberdade
Lá vão cento e oito mil
Tu és vivaço e esperto
Tiveste acesso à cultura
Lembra-te que o analfabeto
Vive em constante amargura
Vejo pessoas ao passar
Pontapear pedras na rua
Andam de cabeça no ar
A ver se enxergam a Lua
Neste Mundo em que vivemos
E onde há tanta maldade
Embora todos dizemos
Que Jesus é a Verdade.
(07/02/1984)
Dia da Música
Dia da musica vamos comemorar
Essa doce e terna harmonia
Que ela ajude as guerras a acabar
Que haja: PAZ, AMOR e ALEGRIA
A musica é som que encanta
E que nos faz dançar
Tem qualquer coisa de santa
Que nos obriga a cantar
(01/10/1983)
Essa doce e terna harmonia
Que ela ajude as guerras a acabar
Que haja: PAZ, AMOR e ALEGRIA
A musica é som que encanta
E que nos faz dançar
Tem qualquer coisa de santa
Que nos obriga a cantar
(01/10/1983)
terça-feira, 26 de maio de 2009
Dia Mundial da Paz
Faz um esforço por favor
Vê se ainda és capaz
De trazer algum amor
No dia mundial da paz
Alguns dizem para Ter paz
É preciso fomentar a Guerra
Mas é triste tanto rapaz
Por ela morrer na terra
(20/09/1983)
Vê se ainda és capaz
De trazer algum amor
No dia mundial da paz
Alguns dizem para Ter paz
É preciso fomentar a Guerra
Mas é triste tanto rapaz
Por ela morrer na terra
(20/09/1983)
Essas Crianças
Tenho pelas crianças
Um amor profundo
Por elas haver esperança
Na continuação do Mundo
Conduzir o seu destino
É uma força da razão
Não lhe faltar o ensino
Nem para a boca o pão
Por não haver paralelo
Nelas só há verdade
Com elas o Mundo é belo
Porque não têm maldade
Para seu bem estar
Devemos todos contribuir
Em vez de as ver a chorar
Que bom vê-las a rir
Amo louras e morenas
Todas da mesma maneira
Quando elas são pequenas
Linda é a sua brincadeira
Mas por esse Mundo fora
O que está a acontecer?
Decerto que nesta hora!
Há milhares a morrer!
Se o Mundo pensa-se nelas
O melhor que há na terra
Se vissem como são belas
Não haveria mais guerras
Quero aqui afirmar
Não sou melhor que ninguém
Mas não deixarei de lutar
Para que elas vivem bem
Delas estou sempre a falar
Por elas serem tão queridas
Aqui ou noutro lugar
Devem ser bem protegidas
Às crianças do Mundo inteiro
Quero expressar um desejo
De ser eu o primeiro
A todas enviar um BEIJO
A qualquer cidadão
Que se preze de o ser
Deve Ter essa preocupação
De nunca as esquecer.
Um amor profundo
Por elas haver esperança
Na continuação do Mundo
Conduzir o seu destino
É uma força da razão
Não lhe faltar o ensino
Nem para a boca o pão
Por não haver paralelo
Nelas só há verdade
Com elas o Mundo é belo
Porque não têm maldade
Para seu bem estar
Devemos todos contribuir
Em vez de as ver a chorar
Que bom vê-las a rir
Amo louras e morenas
Todas da mesma maneira
Quando elas são pequenas
Linda é a sua brincadeira
Mas por esse Mundo fora
O que está a acontecer?
Decerto que nesta hora!
Há milhares a morrer!
Se o Mundo pensa-se nelas
O melhor que há na terra
Se vissem como são belas
Não haveria mais guerras
Quero aqui afirmar
Não sou melhor que ninguém
Mas não deixarei de lutar
Para que elas vivem bem
Delas estou sempre a falar
Por elas serem tão queridas
Aqui ou noutro lugar
Devem ser bem protegidas
Às crianças do Mundo inteiro
Quero expressar um desejo
De ser eu o primeiro
A todas enviar um BEIJO
A qualquer cidadão
Que se preze de o ser
Deve Ter essa preocupação
De nunca as esquecer.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Dia da Água
Hoje é dia da água
Mas é bom não esquecer
Quantos sacrifícios e mágoa
Tantos lutam para a Ter
Tu que a tens repara bem
Que a pertença não é só tua
Porque aquele que não a tem
Não a pode ir buscar à Lua!
Mas é bom não esquecer
Quantos sacrifícios e mágoa
Tantos lutam para a Ter
Tu que a tens repara bem
Que a pertença não é só tua
Porque aquele que não a tem
Não a pode ir buscar à Lua!
A Terra
A terra que tudo cria
A terra que tudo dá
Da humanidade o que seria
Se a terra fosse má
A terra que cria o oiro
E também a prata
A terra encobre o tesouro
Mas também descobre a sucata
Nela se cria a relva
É dela que vem o pão
Faz desabrochar a selva
Que dá guarida ao leão
Têm planícies e montes
Onde há rios e ribeiras
Tem canais e pontes
Onde há barcos e traineiras
Tem estradas para passar
Assim como outros caminhos
Tem campos para semear
O pão dos pobrezinhos
Nela vive o soldado e o marinheiro
Os desgraçados e os nobres
E é por falta de dinheiro
Que continua a haver pobres
Até tem um Mar imenso
Nessa grande Oceania
Embora também eu penso
Que tem muita porcaria
De dizer eu sou capaz
Daquilo que a terra tem
Nalguns sítios tem paz
Nos outros existe a Guerra
Os homens não são puros
E tem muitos defeitos
Tem que subir muitos furos
Para acabarem perfeitos
A terra tudo tem
A nossa vida até
Que de Deus vem
E nos envia a Fé
A terra que é perfeita
Mas tem fome e peste
Tem a cura e a maleita
Na pele que a gente veste
Deus deu tudo à terra
Abençoada o que nos dá
Se nos livrares da guerra
Em troca nós damos a Paz
A terra que cria o pão
E nos dá muita fartura
Provoca também destruição
E causa alguma amargura
O Globo e o firmamento
Que nós vimos na rua
Mas em constante movimentos
Está o Sol e a Lua
Tem muitas coisas tais
Como o Sul e o Norte
Mas dessas as principais
Serão a Vida e a Morte
A TERRA INFERMA COM MAL
QUE É SUPERIOR AO BEM
TODAVIA ESSE FINAL
NÃO O DESEJO A NINGUÉM
A terra que tudo dá
Da humanidade o que seria
Se a terra fosse má
A terra que cria o oiro
E também a prata
A terra encobre o tesouro
Mas também descobre a sucata
Nela se cria a relva
É dela que vem o pão
Faz desabrochar a selva
Que dá guarida ao leão
Têm planícies e montes
Onde há rios e ribeiras
Tem canais e pontes
Onde há barcos e traineiras
Tem estradas para passar
Assim como outros caminhos
Tem campos para semear
O pão dos pobrezinhos
Nela vive o soldado e o marinheiro
Os desgraçados e os nobres
E é por falta de dinheiro
Que continua a haver pobres
Até tem um Mar imenso
Nessa grande Oceania
Embora também eu penso
Que tem muita porcaria
De dizer eu sou capaz
Daquilo que a terra tem
Nalguns sítios tem paz
Nos outros existe a Guerra
Os homens não são puros
E tem muitos defeitos
Tem que subir muitos furos
Para acabarem perfeitos
A terra tudo tem
A nossa vida até
Que de Deus vem
E nos envia a Fé
A terra que é perfeita
Mas tem fome e peste
Tem a cura e a maleita
Na pele que a gente veste
Deus deu tudo à terra
Abençoada o que nos dá
Se nos livrares da guerra
Em troca nós damos a Paz
A terra que cria o pão
E nos dá muita fartura
Provoca também destruição
E causa alguma amargura
O Globo e o firmamento
Que nós vimos na rua
Mas em constante movimentos
Está o Sol e a Lua
Tem muitas coisas tais
Como o Sul e o Norte
Mas dessas as principais
Serão a Vida e a Morte
A TERRA INFERMA COM MAL
QUE É SUPERIOR AO BEM
TODAVIA ESSE FINAL
NÃO O DESEJO A NINGUÉM
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